terça-feira, 26 de maio de 2009

Sinto-me leve. Quase levitando. Estou por um minuto sem pecados.

Ô Pai Amado. Eu te amo Deus. E grito: EU TE AMO PAI. Ah meu Pai, que sensação maravilhosa é essa tão diferente, que me faz sentir leve, quase levitando. Sabe o que eu sinto Deus? Que sem o peso do pecado que eu insisto em deixar como uma cicatriz aberta mesmo sabendo que para você ele nem existe mais, eu me torno mais sobrenaturalmente transformado. Como se eu realmente percebesse que não sou desse mundo. Que Você me espera do outro lado da vida. E que vou poder permanecer abraçado contigo, com o rosto em seu peito chorando de alegria porque tudo é verdade, pelo tempo que desejar. Que, com a alma branca como a neve, vou me considerar verdadeiramente santo, ainda que sabendo que já era separado pra ti.

Que leve eu me sinto Deus. Poderia morrer agora. Sei que esta não parece ser a declaração de alguém que desejaria a morte todos os dias pra viver contigo. Mas Deus, sou humano e tenho medo de morrer. Sinto-me também eterno como todos os que conheço. Mas hoje não.

Não sei o porque hoje e agora estou saboreando esta sensação. Mas desconfio. Estou em paz comigo. Estou apaixonado, com saudades e plenamente encantado e satisfeito com a minha espôsa. E mesmo com um passado negro, eu tenho a segurança do perdão e do amor de Deus. Obrigado Deus. Obrigado Senhor por voltar-se a um comum, mesmo Tú que és Santo e Grande.